sábado, 13 de outubro de 2007

Em memória à uma Flor...


Dia 05 desse mês, nosso grupo recebeu um comunicado que nos deixou muito tristes e com muita saudade...
Nossa amiga querida Dulce Soares, havia partido... Quando nos conhecemos, aqui no Grupo das Tricoteiras, ela tinha um apelido... Flor... E nada melhor para descrevê-la. Uma pessoa linda, doce, muitíssimo carinhosa, sempre disposta a ajudar...
Suas filhas Ana, Samanta e Camila nos enviaram um texto lindo, que coloco abaixo:

A Hora Certa
Estamos todos em uma viagem interminável através da eternidade, e o tempo que passamos neste plano não é mais do que um breve instante.

Escolhemos vir a este planeta para aprender, trabalhar em nosso crescimento espiritual e expandir nossa capacidade de amar.

Não existe hora certa ou errada de chegarmos ou partirmos. Sempre chegamos no meio do filme da vida e saímos também no meio.

Partimos deste planeta quando nossa missão termina.

Viemos para abrir nosso coração dentro de um nível mais profundo.


A capacidade de amar é a única coisa que levaremos quando partirmos.



A Dulce era uma pessoa especial, e que agora florescerá em um outro Jardim...

6 comentários:

Majot disse...

Andrea, parabéns pela iniciativa. Eu sei de experiencia própria o quanto uma simples delicadeza desta pode confortar a quem perdeu um ente querido.
Beijos
Majot

Anônimo disse...

Ante os que partiram

Livro: Religião dos Espíritos
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.

Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-Ihes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.

Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira, cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.

Falem aqueles que, um dia, se iniciaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, os que soluçaram de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram.

Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhe fustigam a alma como chuva de fel.

Também eles pensam e lutam, sentem e choram.

Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.

Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.

Estimulam-se à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.

Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.

Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.

Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.

E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre um monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.

disse...

Linda imagem, lindas palavras... A Dulce realmente foi uma flor em nossas vidas; doce, suave, sempre pronta a ajudar. Que Deus a tenha em sua companhia.

Kátia-SBC

Milady disse...

A Dulce certamente está entre os anjos tricotando fios de nuvens para aquecer os pequeninos. Por sua bondade e carinho com os menos favorecidos ela sempre terá um lugar em nossos corações.
Grace

Janice disse...

Vou transcrever o que postei no grupo "Montricot":
"Flor Dulce!
Que você descanse em paz e lhe somos muito gratos e privilegiados pela
sua estada conosco, suas palavras sempre meigas, de bondade, amizade e
de dádiva!
Nós, somos hoje pessoas um pouco mais tristes. porque nós perdemos a
alegria de seu convivio e infelzmente ainda não foram inventadas
palavras que aliviem este sentimento de saudade!
Recebam os familiares nossa consteranção e em especial às filhas.
Obrigada por voce ter existido!"

Janice

Janice disse...

Vou usar as mesmas palavras que postei no Grupo Montricot:
"Flor Dulce!
Que você descanse em paz e lhe somos muito gratos e privilegiados pela
sua estada conosco, suas palavras sempre meigas, de bondade, amizade e
de dádiva!
Nós, somos hoje pessoas um pouco mais tristes. porque nós perdemos a
alegria de seu convivio e infelizmente ainda não foram inventadas
palavras que aliviem este sentimento de saudade!
Recebam os familiares nossa consteranção e em especial às filhas.
Obrigada por voce ter existido!"
Janice